Patricia Rodríguez
Nick Mason, Roger Waters e David Gilmour dividem o palco durante show que reuniu os integrantes remanescentes do Pink Floyd na O2 Arena, em Londres (12/05/2011)
assim, reconheceu o próprio músico, de 67 anos, em um encontro com a imprensa nos lendários estúdios londrinos de Abbey Road.
A banda de rock progressivo lançará na segunda-feira a reedição mais completa de sua obra para que o "fã mais exigente" possa desfrutá-la em todos os suportes, tanto os tradicionais, como o vinil, quanto os digitais (CD, DVD, Blu-ray e Super Audio CD) e até em uma aplicativo para o iPhone.
Versões inéditas de clássicos como "Dark Side Of The Moon" e "Wish You Were Here", colaborações com outros artistas desprezadas até então e outras desconhecidas que foram gravadas há décadas foram desenterradas do baú de lembranças para formar a caixa especial intitulada "Why Pink Floyd?", que inclui os 14 discos da banda.
A ideia surgiu a partir de uma seleção de material contida nos arquivos dos próprios músicos, um projeto que chegou "no momento adequado", explica Mason.
"Penso que se nós tivéssemos feito há dez anos provavelmente nós teríamos feito o oposto. Isso porque as músicas pareciam cada vez mais interessantes conforme elas saiam dos arquivos", admitiu.
O lançamento da coleção ainda apresentará uma versão "super-deluxe", que inclui discos em formatos alternativos, canções não publicadas, filmes restaurados de shows e uma gravação da lendária atuação de "The Dark Side Of The Moon" em Wembley, no ano de 1974.
Em relação à diversidade de formatos, Mason expressou sua devoção pelo vinil e considerou que tanto a gravadora (EMI) como os artistas suspeitam que será "a última oportunidade de lançar um disco neste formato devido à enorme queda nas vendas".
"Além disso, o vinil nos encanta. Meu carinho pelo disco de vinil é maior que meu carinho pelo CD. É a última oportunidade que teremos, acredito, já que dentro de alguns anos nós baixaremos tudo pela internet. O vinil será algo muito específico".
"Em geral, essas lembranças associadas ao ano de 1967, quando tudo começou, e aos estúdios de gravação Abbey Road foram ótimas. Era assustador estar aqui; com todo esse grande suporte técnico, além dos Beatles no final do corredor, isso dava à situação uma outra graça", relembrou o baterista.
Da fase psicodélica, contida no inicio da trajetória, ao rock progressivo e sinfônico dos últimos trabalhos, o Pink Floyd, com suas letras carregadas de conteúdo filosófico e suas sofisticadas apresentações ao vivo, se transformou em uma das bandas ícones da cena rock com mais de 300 milhões de álbuns vendidos no mundo todo.
Em 1983, o grupo lançou seu último trabalho, "The Final Cut", com seus integrantes originais, Nick Mason, Richard Wright, David Gilmour e Roger Waters, que abandonaria a banda em seguida sem participar dos outros dois discos posteriores.
Agora, a pergunta no ar é se esta luxuosa reedição aproximará finalmente Roger Waters e David Gilmour, tento em vista seus conhecidos históricos de desentendimento. Mas, para decepção dos fãs, a resposta de Mason foi contundente: "Realmente, não".
"Não é um assunto no qual se deva investir tempo", disse. "Tristemente, não teremos chance para isso, a menos que aconteçam avanços na ciência", ironizou o músico.
A banda de rock progressivo lançará na segunda-feira a reedição mais completa de sua obra para que o "fã mais exigente" possa desfrutá-la em todos os suportes, tanto os tradicionais, como o vinil, quanto os digitais (CD, DVD, Blu-ray e Super Audio CD) e até em uma aplicativo para o iPhone.
Versões inéditas de clássicos como "Dark Side Of The Moon" e "Wish You Were Here", colaborações com outros artistas desprezadas até então e outras desconhecidas que foram gravadas há décadas foram desenterradas do baú de lembranças para formar a caixa especial intitulada "Why Pink Floyd?", que inclui os 14 discos da banda.
A ideia surgiu a partir de uma seleção de material contida nos arquivos dos próprios músicos, um projeto que chegou "no momento adequado", explica Mason.
"Penso que se nós tivéssemos feito há dez anos provavelmente nós teríamos feito o oposto. Isso porque as músicas pareciam cada vez mais interessantes conforme elas saiam dos arquivos", admitiu.
O lançamento da coleção ainda apresentará uma versão "super-deluxe", que inclui discos em formatos alternativos, canções não publicadas, filmes restaurados de shows e uma gravação da lendária atuação de "The Dark Side Of The Moon" em Wembley, no ano de 1974.
Em relação à diversidade de formatos, Mason expressou sua devoção pelo vinil e considerou que tanto a gravadora (EMI) como os artistas suspeitam que será "a última oportunidade de lançar um disco neste formato devido à enorme queda nas vendas".
"Além disso, o vinil nos encanta. Meu carinho pelo disco de vinil é maior que meu carinho pelo CD. É a última oportunidade que teremos, acredito, já que dentro de alguns anos nós baixaremos tudo pela internet. O vinil será algo muito específico".
"Em geral, essas lembranças associadas ao ano de 1967, quando tudo começou, e aos estúdios de gravação Abbey Road foram ótimas. Era assustador estar aqui; com todo esse grande suporte técnico, além dos Beatles no final do corredor, isso dava à situação uma outra graça", relembrou o baterista.
Da fase psicodélica, contida no inicio da trajetória, ao rock progressivo e sinfônico dos últimos trabalhos, o Pink Floyd, com suas letras carregadas de conteúdo filosófico e suas sofisticadas apresentações ao vivo, se transformou em uma das bandas ícones da cena rock com mais de 300 milhões de álbuns vendidos no mundo todo.
Em 1983, o grupo lançou seu último trabalho, "The Final Cut", com seus integrantes originais, Nick Mason, Richard Wright, David Gilmour e Roger Waters, que abandonaria a banda em seguida sem participar dos outros dois discos posteriores.
Agora, a pergunta no ar é se esta luxuosa reedição aproximará finalmente Roger Waters e David Gilmour, tento em vista seus conhecidos históricos de desentendimento. Mas, para decepção dos fãs, a resposta de Mason foi contundente: "Realmente, não".
"Não é um assunto no qual se deva investir tempo", disse. "Tristemente, não teremos chance para isso, a menos que aconteçam avanços na ciência", ironizou o músico.